Ai que Saudade da Gonorréia

Ai que Saudade da Gonorréia

Bons tempos em que uma doença venérea era “status” e que se curava com um simples medicamento.
Lembro-me de como alguns amigos se orgulhavam daquela secreçãozinha amarela.
Nós garotos que iniciavam sua vida sexual nos anos 60 tinham grandes dificuldades em transar com... “meninas direitas”.
Hoje essa tal de gonorréia já não tem a mesma simbologia, porque a iniciação sexual não se faz mais com prostitutas.
E as doenças sexualmente transmissíveis que eram causadas por “bactérias” que são micróbios grandes e se resolvia muito bem com antibióticos.
Hoje os micróbios são menores e mais agressivos são as chamadas Doenças Transmissíveis Sexualmente por “Vírus”.
Estão por aí o vírus HPV, HIV e ao Herpes.
“Nena não quer transar com o namorado. Ela confessa para uma amiga que sentiu dor da última vez em que manteve relação sexual, além de ter ardência e coceira, o tempo todo. Em consulta com a Dra. Martha, Nena descobre que tem condiloma, uma espécie de verruga genital, provocada por um vírus chamado HPV (Vírus Papiloma Humano)”.
É importante discutir a possibilidade de pegar uma virose que pode ser evitada com a camisinha.
“Condiloma é uma excrescência carnuda e dolorosa, parecida com uma verruga, que se observa no ânus, na vulva ou na glande peniana. A doença é provocada pelo vírus HPV (Vírus Papiloma Humano), que tem mais de 70 subtipos. Os mais agressivos podem estar relacionados ao câncer de útero. Por isso, os exames periódicos são fundamentais para evitar o agravamento do quadro clínico.
Ainda não se chegou uma conclusão quanto à cura ou não da doença. Alguns médicos defendem a teoria de que sim, o condiloma tem cura. Outros acham que o vírus fica incubado para sempre. Como o do herpes e só aparece quando as defesas estão em baixa.
No caso de Nena, a Dra. Martha faz uma colposcopia (observação com uma lente de aumento) e cauterização e receito uma pomada cicatrizante. Nesses casos, a orientação médica é a de que pacientes evitem ir à praia e fique um tempo sem manter relação sexual e retornem para observar a evolução da cura.
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